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Família Ferreira

Mais de 50 anos unem a família Ferreira à Universidade do Porto: dois engenheiros pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), quatro médicos pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), uma designer pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) e uma licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

A ligação inicia-se no final da década de 60 com a entrada de Margarida Maria Machado Dias Ferreira (entretanto já falecida) na FMUP tendo-se licenciado em Medicina no ano de 1975.

Em 1971, Carlos Jorge Machado Dias Ferreira ingressa no Curso de Engenharia Mecânica, cujos dois primeiros anos eram então lecionados na Faculdade de Ciências, sita na Praça dos Leões.

No 3º ano o curso transita para a Faculdade de Engenharia na Rua dos Bragas onde Carlos Ferreira se licenciou em 1977.

Na década de 1980, diplomaram-se na U.Porto mais três elementos da família.
Maria Cristina Gomes Ferreira, esposa de Carlos Ferreira, ingressou em 1982 na FLUP para se licenciar em Línguas e Literaturas Modernas em 1986. Cristina Ferreira teve uma longa e contínua ligação à Instituição, uma vez que foi, desde 1973 até à sua aposentação em 2014, funcionária da Universidade do Porto, primeiro na Faculdade de Engenharia e, após 1980, na Reitoria, nomeadamente junto ao Gabinete do Reitor e, nas últimas décadas, na área das Relações Internacionais.

Maria da Graça Machado Dias Ferreira, irmã mais nova de Carlos e Margarida Ferreira, ingressou em 1982 também no Curso de Medicina da FMUP. É aí que conhece o seu marido António Manuel Ferreira de Gouveia que frequentava o mesmo curso desde 1980. Ambos se licenciam em Medicina, ele em 1986 e ela em 1988. Desde 2011, ano em que completa o doutoramento, António Manuel Ferreira de Gouveia é professor auxiliar de Cirurgia e atualmente regente da Cadeira de Doenças Endócrinas, Nutrição e Metabolismo do Mestrado Integrado de Medicina da FMUP.

No mesmo caminho académico segue o sobrinho Rui Ferreira de Almeida, o quarto médico da família, filho de Margarida Ferreira, que iniciou a sua formação universitária em 2001 em Medicina na FMUP completando a sua licenciatura em 2009.

Dessa mesma geração, Inês Gomes Ferreira, filha de Carlos e Cristina Ferreira, ingressou na U.Porto em 2003, licenciando-se em Design de Comunicação pela FBAUP em 2008.

Uns anos mais tarde, João Miguel Dias Ferreira de Gouveia, filho de Graça Ferreira e de António Gouveia, o segundo engenheiro da família, escolheu a FEUP para o seu percurso académico onde obteve em 2017 o Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação.

Em 2022, a U.Porto foi mais uma vez a opção escolhida pelo elemento mais jovem da família, Maria Carolina Dias Ferreira de Gouveia, filha de Graça Ferreira e de António Gouveia, que ingressa na FMUP para iniciar o Mestrado Integrado em Medicina.

Carla Capela, a Artista que não tem medo de ser feliz!

No “Saberes além da U.Porto” de hoje  vamos conhecer Carla Capela, que em 2004 se licenciou em Artes Plásticas – Escultura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Durante o curso foi bolseira do Programa Sócrates/Erasmus na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona.  Em 2009, obteve o grau de mestre em Artes Plásticas/Intermédia pela Universidade de Évora e em 2013 obteve o grau de mestre em Ensino de Artes Visuais no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Desde 2010 que é docente de Artes Visuais no Colégio Novo da Maia. Mas além das Artes Plásticas, Carla tem-se dedicado desde sempre aos palcos da vida, tanto na representação, enquanto atriz, como na música. Desde 2007 que atua como DJ Just Honey e desde 2015 que é vocalista e letrista da banda LOLA LOLA, um projeto que conta com 4 discos editados no estrangeiro e em Portugal, assim como muitos palcos pisados pelo mundo.Mãe de Fausto, um sonho lindo, a artista gostava que a sua vida fosse uma obra de arte completa e é assim que tem vivido… sem medo de ser feliz!

Para conhecer melhor a Carla Capela e o seu talento, acompanhe-nos em: https://up.pt/casacomum/alumni-mundus/

Este é o “Alumni Mundus”, o podcast que pretende mostrar-vos o Mundo dos Alumni UP.

“Alumni Mundus” é uma série de podcasts que vai abordar diferentes temas e que pretende dar a conhecer a vida e os percursos dos Alumni da Universidade Porto. Este projeto é uma iniciativa do Gabinete Alumni da Reitoria, dos Gabinetes Alumni da Faculdade da Engenharia e do Gabinete de Comunicação e Imagem da Faculdade de Desporto, com a participação de todas as unidades orgânicas da Universidade do Porto e o apoio da Casa Comum. Na terceira série “Talentos Além da U.Porto” , fomos procurar  e ouvir as histórias de antigos estudantes que encontraram um talento em áreas e temas muitos diferentes da sua formação e  profissão.

“Alumni Mundus” mergulha nas Artes Plásticas

Neste episódio da primeira série “Viagem à U.Porto” vamos conhecer Ana Braga, alumna de Artes Plásticas – Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto . Vive atualmente em Paris, onde obteve o grau de Mestre pela École Nationale de Beaux-Arts. Artista plástica e docente, gere o Atelier W desde 2017 em Pantin, nos subúrbios de Paris, um  espaço de produção, discussão e difusão de arte contemporânea, com uma programação (exposições, conferências, ciclos de cinema, performances…) mensal, e ainda é membro do colectivo de artistas W. O seu trabalho artístico foi apresentado em diversos espaços entre França e Portugal. Viaje connosco para conhecer o percurso desta artista plástica-  https://www.up.pt/casacomum/alumni-mundus/10-ana-braga/

Este é o “Alumni Mundus”, o podcast que pretende mostrar-vos o Mundo dos Alumni UP.

“Alumni Mundus” é uma série de podcasts que vai abordar diferentes temas e que pretende dar a conhecer a vida e os percursos dos Alumni da Universidade Porto. Este projeto é uma iniciativa do Gabinete Alumni da Reitoria, dos Gabinetes Alumni da Faculdade da Engenharia e do Gabinete de Comunicação e Imagem da Faculdade de Desporto, com a participação de todas as unidades orgânicas da Universidade do Porto e o apoio da Casa Comum. A primeira série “Viagem à U.Porto” leva-nos a descobrir percursos de Alumni dos diferentes cursos da UP em estórias de vida que se entrelaçam em percursos únicos.

Alumna de Belas Artes vence Prémio Arte Jovem 2020

A artista brasileira Louise Kanefuku, mestre em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), é a vencedora do Prémio “Exposição Abreu Advogados”, atribuído no âmbito da 5.ª edição do Concurso-Prémio Arte Jovem, Fundação Millenium BCP, que premeia anualmente os mais recentes talentos saídos das escolas artísticas nacionais.

Iniciativa da Fundação Millennium bcp, do Carpe Diem Arte e Pesquisa (CDAP), do p28, do Centro Português de Serigrafia e da Associação Inter.meada, este concurso-prémio contou este ano com a participação de representantes da FBAUL (Lisboa), FBAUP (Porto), Universidade de Évora, ESAD (Caldas da Rainha), Universidade do Algarve, Escola Superior de Teatro e Cinema e Ar.Co.

Para Louise Kanefuku, que concluiu o curso em 2020, a conquista representa a oportunidade de realizar a sua primeira exposição individual nos escritórios da sede da Abreu Advogados, em Lisboa. Para além da agora alumna da FBAUP, a iniciativa premiou outros cinco estudantes que concluíram a sua formação em Artes Visuais no ano passado.

Os artistas selecionados tiveram ainda a oportunidade de apresentar os seus trabalhos numa exposição que esteve patente, entre novembro e dezembro do ano passado, no Not a Museum, em Lisboa.

“Há iniciativas mas falta divulgação e incentivo”

Foi através de uma amiga, e ainda durante o primeiro confinamento, que Louise Kanefuku se cruzou com a oportunidade de participar no Prémio Arte Jovem 2020. Seguiu-se o envio do portfólio – focado maioritariamente no desenho e em temas autobiográficos como a saudade e a migração – que, avaliado numa primeira fase pelo júri do concurso, lhe acabaria por valer o Prémio “Exposição Abreu Advogados”.

Sobre as oportunidades que se colocam aos jovens em artistas em Portugal, a também designer de descendência japonesa acredita que “há iniciativas suficientes, mas deviam ser mais divulgadas, incluindo eventos explicativos para tornar o processo mais acessível.” 

Da FBAUP, onde terminou o Mestrado em Artes Plásticas em 2020, Louise recorda o “contacto com toda a comunidade académica” e como “a experiência foi muito enriquecedora”. A jovem artista acredita também que foi a realização do curso que lhe “abriu algumas portas”, como a possibilidade de morar em Portugal e a possibilidade de concorrer a este Prémio.

O trabalho da jovem artista centra-se sobretudo em temas autobiográficos como a saudade e a migração. (Foto: DR)

Prémio Arte Jovem já vai na 5.ª edição

Criado em 2o16, o Prémio Arte Jovem Fundação Millennium bcp tem sido uma importante plataforma de reconhecimento do talento jovem nas artes plásticas em Portugal.

O Concurso Arte Jovem, parte da iniciativa, premeia os vencedores com uma série de prémios, entre viagens, residências, exposições e prémios de aquisições. A iniciativa cria também novas possibilidades de aquisição por colecionadores e investidores em novos artistas.

Mais informações aqui.

Fonte: Portal de Notícias da U.Porto

Ivan Postiga (FBAUP) e Hélder Lima (FAUP) receberam o Prémio de Pintura “Alexandre Viana de Lima” e o Prémio de Arquitetura “Sílvia Viana de Lima”, respetivamente. FOTO: DR

Alumni da FAUP e FBAUP distinguidos com Prémios Viana de Lima

Os estudantes Hélder Lima, da Faculdade de Arquitetura (FAUP), e Ivan Postiga, da Faculdade de Belas Artes  (FBAUP) da Universidade do Porto, são os vencedores da edição deste ano dos Prémios Viana de Limaatribuídos pela Câmara Municipal de Esposende aos dois melhores estudantes das escolas de artes da U.Porto no ano letivo 2018/2019.

entrega dos galardões decorreu esta sexta-feira, 31 de julho, no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, em Esposende, e distinguiu então Hélder Lima, finalista do Mestrado Integrado de Arquitetura da FAUP, com o Prémio de Arquitetura “Sílvia Viana de Lima”.

Já o Prémio de Pintura “Alexandre Viana de Lima” foi atribuído a Ivan Postiga, recém-graduado mestre em Artes Plásticas – especialização em Pintura, pela FBAUP.

Ambos os estudantes realçaram a importância desta distinção, que representa não só o “reconhecimento público do trabalho” desenvolvido nas respetivas faculdades, como também constitui “uma estratégia de recuperação e manutenção do património arquitetónico”.

“Enaltacer o mérito académico”

A cerimónia da entrega dos prémios contou com a presença do Reitor da U.Porto, António Sousa Pereira, do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, e dos diretores da FAUP, João Pedro Xavier, e de FBAUP, Lúcia Matos.

Na ocasião, o Reitor da U.Porto realçou a importância da parceria estabelecida entre o Município e a Universidade que possibilitou a “preservação e valorização de um património arquitetónico ímpar”.

Referindo-se concretamente aos prémios Viana de Lima, António de Sousa Pereira salientou que é “uma iniciativa que não só exalta uma das figuras da história recente da Universidade do Porto, mas que pretende também enaltecer o mérito académico dos nossos estudantes de pintura e arquitetura”.

Já o Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, destacou o trabalho de Viana de Lima e o reconhecimento do mérito académico destes estudantes. O autarca anunciou ainda que “a Casa-Museu do arquiteto esposendense será, oportunamente, alvo de nova intervenção, assegurando, deste modo a preservação do imóvel, classificado como Monumento de Interesse Público”.

O Diretor da FAUP, João Pedro Xavier, centrou a sua intervenção na obra de Viana de Lima, concretamente na Casa das Marinhas, e concluiu evidenciando o percurso do estudante de arquitetura premiado, que iniciou o curso precisamente na altura em que o imóvel se tornou visitável.

A Diretora de Belas Artes, Lúcia Matos, destacou, por sua vez, a articulação entre as artes, nomeadamente entre a pintura e a arquitetura, realçando o “espírito de comunidade, de trabalho em conjunto”, que existia na época do arquiteto esposendense.

Os Prémios Viana de Lima resultam de um protocolo estabelecido entre a Universidade e o Município de Esposende. (Foto: DR)

Sobre os Prémio Viana de Lima

A atribuição dos Prémios Viana de Lima decorre de um protocolo estabelecido, em 2010, entre a Câmara Municipal de Esposende e a U.Porto, mediante o qual o Município assumiu a gestão da Casa das Marinhas, da autoria do arquiteto esposendense Viana de Lima e propriedade da Universidade.

Dando cumprimento à vontade, expressa em testamento, do arquiteto Viana de Lima, o Município de Esposende compromete-se assim a distinguir, anualmente e durante 30 anos, com um prémio pecuniário individual de dois mil euros, os melhores estudantes do curso de Arquitetura e de Belas Artes. Findo esse prazo, o imóvel passa a ser propriedade municipal.

Ainda de acordo com o estabelecido, os galardoados oferecem ao Município uma obra/trabalho da sua autoria para o Fundo Viana de Lima.

Através da atribuição destes prémios, pretende-se, sobretudo, homenagear e conservar a memória do Arquitecto Viana de Lima, enaltecendo o relevante tributo da sua obra para a história da arquitetura nacional e a cultura artística de um modo geral.

Fonte: Portal de Notícias da U.Porto

Regina Pessoa

Antiga estudante da FBAUP distinguida nos “Óscares” da animação

O filme “Tio Tomás – A Contabilidade dos Dias”, da realizadora e antiga estudante da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), Regina Pessoa, foi distinguido com o prémio de Melhor Curta-Metragem na 47.ª edição dos Annie Awards, equiparados aos “Óscares” no mundo do cinema de animação.

Com produção francesa, portuguesa e canadiana, a “curta” premiada inspira-se na própria infância da realizadora e tem como protagonistas um homem, numa rotina do dia-a-dia do trabalho, e uma menina a quem ensina a desenhar com um pedaço de madeira queimada. “O filme é um tributo ao meu tio Tomás, foi com ele que comecei a aprender a desenhar com carvão da lareira nas paredes da casa da avó, foi uma forma invulgar de começar a crescer mas, de alguma forma, agora estou a fazer filmes animados”, recordou Regina Pessoa, no seu discurso de agradecimento.

“Ele era um homem simples, não era importante para ninguém, mas era importante para mim e queria mostrar isto no meu filme, que não temos de fazer coisas extraordinárias na vida para sermos importantes na vida de alguém”, concluiu.

Regina Pessoa junta mais um importante reconhecimento a um currículo recheado de prémios e distinções. (Foto: DR)

Regina Pessoa junta assim mais um importante reconhecimento a um currículo recheado de prémios e distinções (ver perfil abaixo). Só com “Tio Tomás, a Contabilidade dos Dias”, que estreou em junho do ano passado, já somou distinções nos prestigiados festivais de cinema de Annecy (França) e Animamundi (Brasil), bem como em Portugal e nos Estados Unidos. O filme esteve ainda entre os 10 finalistas à nomeação para a edição deste ano dos Óscares de Hollywood, na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação.

Os Annie Awards são atribuídos anualmente pela Sociedade Internacional de Cinema de Animação. A edição deste ano premiou o também português Sérgio Martins, distinguido na categoria de Melhor Animação de Personagens em Longa-Metragem, pelo trabalho desenvolvido no filme “Klaus”, do realizador espanhol Sergio Pablos.

Sobre Regina Pessoa

Natural de Coimbra, Regina Pessoa (1969) licenciou-se em Pintura na FBAUP, em 1998. Quatro anos depois, em 1992, inicia-se no cinema de animação no Filmógrafo – Estúdio de Cinema de Animação do Porto, como animadora em vários filmes de Abi Feijó.

A partir de 1996, começa a realizar e animar os seus próprios filmes, incluindo várias curtas-metragens e uma trilogia dedicada ao tema da infância: “A Noite”, “História Trágica Com Final Feliz” e “Kali, o pequeno Vampiro”.

Os seus filmes foram distinguidos com mais de 80 prémios e distinções um pouco por todo o mundo. Entre eles incluem-se o Prémio Especial do Júri e o Prémio para a Melhor Música no prestigiado Festival Internacional de Animação de Annecy, o Grande Prémio do Festival Internacional de Animação do Brasil – Anima Mundi, o Hiroshima Prize 2012, para além de várias nomeações para os Annie Awards e os prémios Cartoon D’Or.

Integra, desde 2018, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Fonte: Portal de Notícias da U.Porto

FOTO: JOANA SEABRA

Prémio europeu de gravura distingue antigo estudante de Belas Artes

O artista plástico David Correia Lopes, mestre em Desenho e Técnicas de Impressão e licenciado em Artes Plásticas (Pintura) pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), foi recentemente distinguido com uma menção honrosa no âmbito do KoMASK European Masters Printmaking Award 2019, galardão entregue anualmente aos melhores artistas gráficos – no domínio da gravura – diplomados por algumas das mais importantes escolas de arte europeias.

A obra que valeu a distinção ao antigo estudante da FBAUP chama-se “Galileo” e esteve em exposição, de 15 a 22 de novembro, na Academia Real de Belas-Artes de Antuérpia (Koninklijke Academie voor Schone Kunsten van Antwerpen), na Bélgica.

Ao todo, a mostra contou a participação de 32 artistas/estudantes selecionados por 16 escolas do Porto (Portugal), Helsínquia (Filândia), Cracóvia (Polónia), Londres (Reino Unido), Roma (Itália), Oslo (Noruega), Paris (França), Sofia (Bulgária), entre outras.

Para além de David Lopes, a FBAUP esteve também representada por Marta Rebelo. Ambos concluíram o Mestrado em Desenho e Técnicas de Impressão em 2018.

“Galileo” é o título da obra que valeu a distinção ao antigo estudante de Belas Artes. (Foto: Teresa Chow)

Chegar, ver e vencer

Em declarações ao Notícias U.Porto, David Lopes mostra-se “muito grato” pela distinção, não só porque “permite obviamente alguma projeção”, mas também pelo “contexto” em que foi atribuída. “É a primeira vez que o trabalho de gravura da FBAUP concorre ao KoMask, numa competição onde participam várias universidades da Europa, e na qual fomos distinguidos. Por isso, quero deixar o meu reconhecimento aos que fazem o programa de gravura das Belas Artes do Porto, que tem vindo a crescer exponencialmente, graças ao esforço e à dedicação da professora Graciela Machado, a quem também agradeço pela indicação ao prémio”.

Ainda assim, o artista não deixa de lembrar que o reconhecimento dos nossos pares deve sempre partir de dentro, mas parece ainda que as coisas precisam de sair para serem valorizadas”. Até porque “cá no Porto, temos o privilégio de formar pessoas cujo trabalho é verdadeiramente excecional e que ainda assim têm muita dificuldade em alcançar sustentabilidade económica. Isto é uma realidade que me parece importante discutir”.

A exposição com os trabalhos finalistas esteve patente, em novembro passado, na Academia Real de Belas-Artes de Antuérpia. (Foto: DR)

Sobre David Lopes

Licenciado em Artes Plásticas (2016) e mestre em Desenho e Técnicas de Impressão (2018) pela FBAUP, David Correia Lopes sempre teve um gosto especial por criar imagens “difíceis de ler”. Fá-lo como estratégia para, mais facilmente, compreender o território entre o que é visível e o que é invisível. “O meu objetivo é mostrar imagens como superfícies tangíveis enquanto eles exibem tensão com a ilusão de representação”, apresenta-se.

O antigo estudante da FBAUP revela ainda que se sente cativado a desenhar o “ato de ver” e como nós vemos. Foi nesse sentido que, durante o mestrado, desenvolveu várias obras ligadas à astronomia e à exploração do Espaço. Estas serviram como uma “boa metáfora para explorar os limites do que é visível para nós”. 

Sobre o trabalho que vem desenvolvendo no domínio da gravura, o artista salienta que esta cumpre as suas necessidades de “visualização através da repetição”, ao contrário do que acontece com a pintura ou o desenho, que podem ser considerados meios mais lineares. Esse mesmo interesse levou-o, no início de 2019, até Berlim, para realizar um estágio profissional no estúdio de impressão para arte contemporânea no Bethanien (Kunst Quartier Center). Expõe regularmente o seu trabalho artístico desde 2015. 

Fonte: Portal de Notícias da U.Porto

Alumna da U.Porto distinguida em concurso internacional de design

Flávia Freixa, antiga estudante da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), acaba de ser distinguida no âmbito do concurso internacional promovido pela Associação Milano Makers.

A competição desafiou designers gráficos e artistas de todo o mundo a criar um modelo exclusivo de “jogo americano”, mais conhecido por individual de mesa. A concurso estiveram 141 propostas ligadas a vários temas (naturalistico, figurativo, abstrato geométrico e étnico), tendo sido selecionadas 35, que estão à venda ao público em Itália e estarão brevemente disponíveis para compra online.

“Alentejo” é o nome do individual criado pela alumna da U.Porto, que se inspirou nas mantas alentejanas para uma representação através da técnica de aguarela, convertida para digital.

Mestre em Design Industrial e de Produto, Flávia Freixa partiu para Itália ainda durante os estudos. Foi no período em que estudou na U.Porto que, ao abrigo do programa Erasmus+, teve oportunidade de estudar na Academia de Belas Artes de Verona. Mais recentemente, realizou um estágio num estúdio de Design, na mesma cidade.

Os individuais de mesa vencedores integram a coleção “Mise en Place”, com curadoria de Maria Christina Hamel e produzida de forma digital.

Criada em 2012, a Milano Makers é uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção de projetos artísticos independentes.

Fonte: Portal de Notícias da U.Porto

Alumna da U.Porto cria 400 bustos em celebração dos 112 anos da Livraria Lello

São 400 bustos, fruto de 300 horas a modelar barro, pelas mãos da artista Ester Monteiro. O projeto “O Rosto do Porto” instala-se, a partir de sábado, dia13 de janeiro, na “livraria mais bonita do mundo”, a Livraria Lello. No dia em que celebra 112 anos, a emblemática livraria portuense junta personalidades mais conhecidas e mais anónimas para a apresentação pública de quatro centenas de bustos, desenhados entre novembro de 2017 e janeiro de 2018. Entre estes, contam-se dezenas de figuras da Universidade do Porto, entre docentes, técnicos e atuais e antigos membros da equipa reitoral.

A obra, da responsabilidade artística do Bairro dos Livros e com a escultura de Ester Monteiro, antiga estudante  da Faculdade de Belas Artes da U.Porto (FBAUP), celebra a cidade do Porto, através dos rostos de quem a faz, habita e representa. A partir de retratos em barro, modelados ao vivo em cerca de 45 minutos, na presença dos retratados, juntam-se, no mesmo espaço, rostos de portuenses anónimos e personalidades conhecidas da cidade.

Da cultura e arte à investigação, ensino, empreendedorismo e inovação, várias são as figuras da Universidade do Porto que participam na obra. Sebastião Feyo de Azevedo, Reitor da U.Porto, Maria de Fátima Marinho, Maria João Ramos, José Manuel Martins Ferreira, Pedro Teixeira, Vice-Reitores, Manuel Fontes de Carvalho, Fernando Remião e Carlos Melo Brito, Pró-Reitores, são algumas das personalidades que dão a cara pel’”O Rosto do Porto”. A eles juntam-se os arquitetos Siza Vieira e Souto Moura, os dois “Pritzker” portugueses, e antigos professores da Faculdade de Arquitectura (FAUP).

Reconhecíveis são também os bustos dos cientistas Manuel Sobrinho Simões e Alexandre Quintanilha. Juntam-se a estes José Novais Barbosa, antigo Reitor da U.Porto e Presidente do UPTEC, Álvaro Domingues, professor na Faculdade de Arquitetura da U.Porto (FAUP), Heitor Alvelos, professor na FBAUP, e Pedro Ramalho, antigo estudante e professor da FAUP.  Também Clara Gonçalves e Fátima São Simão, do UPTEC, fazem parte desta lista.

Mas a lista não fica por aqui. Todos os que, a partir das 10h00 do próximo sábado, visitarem o – recentemente recuperado – piso superior da Livraria Lello, podem (re)conhecer rostos conhecidos como os da atleta Fernanda Ribeiro, dos músicos Manel Cruz e Capicua, do escritor Richard Zimler, ou do cineasta João Botelho. Tudo isto num rol de bustos que incluem ainda várias figuras da cidade, como Manuel do Laço, o Senhor Alcino Sousa, do Bolhão, ou a D. Hermínia da “Taberna Santo António”.

“O Rosto do Porto”  insere-se, assim, num programa cultural e artístico de continuidade, centrado na celebração e recuperação do património material e imaterial da Livraria Lello.

Ao longo de mais de um século de existência, a Lello afirmou-se como uma das principais exportadoras da língua e literatura portuguesa. Na entrada, é reconhecida pela fachada em betão, com ilustrações de José Bielman e vitral de Gerardus Samuel van Krieken. No interior, é emblemática a escadaria de Francisco Xavier Esteves e os bustos de Abel Salazar retratando Eça de Queirós e Miguel Cervantes e os de Romão Júnior, retratando Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Tomás Ribeiro, Teófilo Braga e Guerra Junqueiro. A estes nomes, juntam-se agora mais 400 rostos que também ajudam a contar a história da cidade do Porto.